Nova série
ano IX
Julho 2018
ISSN 2177-2673

Número
25/26

As identidades, uma política, a identificação, um processo, e a identidade, um sintoma

Marie-Hélène Brousse - AME, Membro da ECF, NLS e da Associação Mundial de Psicanálise – AMP.

Endereço eletrônico: brousserichard@wanadoo.fr


Resumo: a autora aponta que o século XX viu crescer um movimento de reivindicação que tinha suas raízes na revolução universalista: o feminismo. O século XXI vê se desenvolver um novo movimento de reivindicação que mobiliza outro significante, um significante novo: o gênero. O termo não é novo. Pertence à língua desde a antiguidade e designa a classificação de conjuntos relacionados por algumas semelhanças. Quase universalmente presente na gramática das línguas, masculino, feminino ou neutro, associado ao nome, inscreve a marca da diferença sexuada no funcionamento das línguas chamadas naturais. Embora esse termo, polissêmico, seja antigo, o uso que se faz dele atualmente e os estudos que o promovem não o são. Conseguiu impor-se e reorganizar o conjunto dos discursos. Esse potencial obriga efetivamente a levá-lo em conta de maneiras muito diferentes e mesmo antagônicas. Ele está ligado a outros dois significantes de importância crescente no discurso: identidade e minoria.

Palavras-chave: psicanálise, política, identidade, gênero, sexuação.

 

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>>As identidades, uma política, a identificação, um processo, e a identidade, um sintoma